29 novembre 2008

Entrevista de: Sr. VICTOR ALMEIDA (Portugal)



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Hoje, tenho a honra de publicar uma entrevista de um GRANDE SENHOR do Hoquei em patins Mundial. O Victor Almeida é um Homem do hóquei, que vive o Hóquei como a maior paixão da sua vida.
Adorado por uns, destestado por outros, o Victor é acima de tudo um homem Humilde e Honesto e que diz o que pensa frente a frente e não nas costas dos outros.
O que ele escreve nesta entrevista é a prova disso.
A frontalidade que temos, (e nisto junto-me ao Victor) nem sempre nos é favorável. Mas isso não interessa. O que interessa é podermos dormir todas as noites de consciencia tranquila com nós mesmos.
Isto não se aprende só com o tempo. Isto já vem da educação que recebemos. Agradeço por isso aos nossos progenitores, a educação que nos deram.
E agradeço ao Victor, a amizade e o carinho com que sempre me tratou, desde o dia em que nos conhecemos.

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Nome Hoquistico: Victor Almeida
Ano de nascimento : 28.03.1947
Clube actual : Com esta idade, também eu queria...
Funções : Actualmente Comunicação Social, em exclusivo com a Federação Angolana de Patinagem
Clubes que já representou: Clube Ferroviário de Angola, S. Luanda e Benfica, &
Ginásio Clube de Alcobaça (como jogador)
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Pedro Antunes - Amigo Vitor, como é que vieste « aterrar » ao Hóquei em patins ?
Victor Almeida - Bom é uma pergunta que terei que dizer que não « aterrei » no Hóquei, pois tenho o Curso de Pára-quedista tirado em Angola, mas foi depois de já ser jogador, logo não aterrei. Começo com oito anos a andar em cima das oito rodas, em Alcobaça, pela mão de uma pessoa que nem sequer sabia patinar nem na altura tinha idade para isso, de sue nome Sr. Ramos que era funcionário de uma Fábrica de compotas de Frutas que existia nesta Cidade. De referir que pela sua mão passou toda uma geração de bons hoquista da Cidade de Alcobaça, na altura pequena Vila. Claro que se reparares no meu ano de nascimento(47) só poderia ser amante do Hóquei, pois é neste ano que Portugal é pela primeira vez Campeão do Mundo, os nomes destes Herois, na altura pelo único meio de Comunicação que existia a Rádio e que foi, e agora pouco é, a grande divulgadora da nossa Modalidade pelo Mundo fora. Com nomes grandes, como Jesus Correia, Correia dos Santos, António Raio, Cipriano Santos, Sidónio e Olivério Serpa, Edgar, Fernando Cruzeiro e muitos mais que criaram a primeira geração de « Ouro » do Hóquei Português. Ao ouvir relatos feitos na altura por nomes famosos da nossa Rádio tais como Artur Agostinho, Fialho Gouveia, Carlos Cruz, Fernando Correia, Orlando Dias Agudo, Romeo Correia e outos tantos cujos nomes não refiro por esquecimento, aos quais peço desde já as minhas desculpas, pois todos eles eram na altutura as vozes de maior referência da nossa Rádio na altura, felizmente alguns ainda vivos, mas infelizmente fora da nossa Modalidade, não porque eles queiram mas por culpa de muita gente responsavél pelo Hóquei que nada faz para que a Rádio possa continuar na sua divulgação.
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Pedro – Para que as pessoas te possam conhecer melhor, qual foi o teu percurso Hoquistico, desde que começás-te com este desporto ?
Victor -
Como sabes á altura só havia Federada a categoria de Juniores, é com 15 anos que inicio oficialmente o meu percurso Hoquistico, já em Angola desde 1958, no Sport Luanda e Benfica, pese embora de 58 a59, porque morava no « Bungo » junto ao ringue do Ferroviario, tenha andado estes anos a patinar e dar pauladas na bola, com « sangue » Ferroviario, Clube onde regresso em 65, para novamente em 66, já como Sénior voltar ao S. Luanda e Benfica onde termino em Angola a minha carreira como jogador. De regresso a Portugal em 75, ingresso na equipa Sénior do Ginásio Clube de Alcobaça só no ano de 1979 até 1982, acabando aqui sim definitivamente com a minha carreira de jogador. Posso humildemante dizer que como jogador não passei de um jogador meramente normal, pois ser fora de série na altura não era para todos, e eu fui um dos que não consegui chegar a esse patamar. Depois começo então a minha carreira como Treinador em 1984, sendo um empirico como treinador, mas aplicando tudo aquilo que via fazer aos meus Treinadores. Aqui, ainda com empirico, obtive algum exito, pois em 1985, logo no segundo ano, fui Campeão Distrtal da Associação de Leiria indo disputar o Campeonato Nacional Juniores com equipas como Sport Lisboa e Benfica, Sporting Clube de Portugal, Sporting Clube de Tomar, Santa Cita, Aljustrel, Diana de Évora, Académica de Coimbra, Tigres de Almeirim e a minha equipa que ne altura era a Associação Alcobacense de Cultura e Desporto, pois o Ginásio de Alcobaça tinha acabado com a secção de Hóquei. Claro que com estas equipas, a nossa prestação foi modesta, mas com nomes na altura desconhecidos, como Pedro Alves, Garção, Paulo Almeida, Paulo Alves, Victor Fortunato e outros tantos que não me vem á memória, agora grandes nomes da nossa Modalidades, eu com os meus « miudos » da Vila de Alcobaça, nunca mais vamos esquecer esta odisseia. Mais tarde por motivos profissionais fui residir para Leiria, onde treinei também em Juniores o Clube mais antigo na Cidade, infelizmente já extinto, onde dois anos seguidos fui Vice Campão Distrial, e em 1988, ainda em Leiria, faço no Entrocamento o meu Curso de Treinadores « Nivel II ». Regressei a Alcobaça e novamente na AACD treinei durante dois anos iniciados e séniores, passando no ano seguinte a treinar os Juvenis do Leiria e Marrazes, mesmo residindo em Alcobaça, com idas e vindas três dias por semana para treinar, mais os fins de semana para jogos. Mas Pedro eram os tempos em que praticamente até se pagava par estar no Hóquei, quer como Treinador quer como jogador, Agora, vai lá vai !
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Pedro – Estás satisfeito com o percurso que tens feito até agora ? Ainda tens outros « objectivos » que gostarías de atingir no futuro para o Hóquei em Patins?
Victor - Não, não estou, pois depois deste esforço todo, meu e de muitos e muitos como eu, a Modalidade em Portugal está como está, como alguém disse um dia “está entregue aos bichos”, esta frase tem nome “José Querido”, se calhar não foi por acaso que passou a correr por Seleccionador Nacional, e digo a correr, pois é o termo, porque foi corrido, e hoje é só o Treinador do Liceo da Corunha, uma equipa de topo do Campeonato mais Competitivo do Mundo. Quanto ao meu percurso gostaria de ter feito mais, mas também não me deixaram, satisfeito com o que fiz sim, mas triste ou se quiseres muito magoado, mas sem desistir. Ainda sou da forja de “antes quebrar que torcer”, porque nunca me sinto realizado, porque aprendo todos os dias coisas novas, com pessoas mais idosas, da minha idade e fundamentalmente com os mais novos, que é o teu caso e de outros tantos como tu.
Outros objectivos pessoais a atingir, sim tenho, mas dou muito mais importância a objectivos que possa ajudar a recuperar e colocar a minha paixão “O Hóquei em Patins”no lugar que merece a Nível Mundial.
Nesta altura um dos meus grandes objectivos, passam por poder ajudar com o meu modesto conhecimento, quer na parte Técnica, que na Comunicação Social, não no meu País, porque infelizmente não me deixaram, mas na “Minha Terra Angola” que graças a Deus deve ser, em minha opinião a Federação que mais faz pela Modalidade, mesmo não tendo os recursos que outros Países têm, pois não foi obra do acaso a realização do 1º. Campeonato do Mundo de Clubes em 2006. Claro, e ainda o mais ambicioso, não morrer sem assistir á nossa Modalidade nos “Jogos Olímpicos”.
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Pedro – Que importancia tem para ti o Hóquei em patins e que tempo te ocupa durante a semana ?
Victor - A importancia que tem para mim o Hóquei em Patins, é a importancia que tem a minha existência e a minha vida, pois como referi em 1962, em Angola, quando ingresso no Benfica de Luanda, é com uma proposta de emprego para trabalhar em Seguros. Vou relatar esta situação com alguma nostalgia, quer pessoal, quer pela pessoa que me fez esta proposta. Na altura sou chamado para falar com o Presidente do Benfica de Luanda, que era também Admnistrador da Companhia de Seguros Mundial, o já falecido Sr. Henrique Miranda, naquele tempo entrar num Gabinete de um Admnistrador fosse do que fosse era assustador, e eu com 1 metro e 59 de altura, penso que fiquei anão. Então depois de me encontrar sentado em frente ao Sr. Henrique Miranda o mesmo me diz « disseram-me que tu lá no Forrovia tinhas algum jeito para o Hóquei, se quiseres vir jogar para o Benfica, vens trabalhar para a Mundial, queres ? » até engoli em seco e ainda me enfiei mais pela cadeira abaixo, mas lá consegui responder e disse « quanto ao jeitinho dava umas stikadas mais ou menos, mas seguramente queria jogar no Benfica, e assim foi. Agora vê a importancia do Hóquei para mim, foi com esta « trânsferência » que ao fim de quarenta anos de actividade profissional, aos 55 de idade que me reformei, e assim senti-me ainda mais devedor á Modalidade, por isso até morrer quero continuar a pagar esta factura. Para quem não sabe o Sr, Henrique Miranda foi um Homem que tudo deu ao Desporto, quer em Angola quer em Portugal, pois foi ele como grande amante do Basquetebol se empenhou na criação e edificação do Pavilhão do Queluz, que teve a mais que merecida recompensa, de ao mesmo, ser atribuido o seu nome, o que já tinha acontecido em Angola com a actual sede e instalações desportivas do Petro Atlético de Luanda.
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Pedro – Quais foram os melhores momentos que viveste no hóquei ?
Victor -
Os meus últimos 50 anos de vida, pois foram passados na nossa Modalidade, e eu normalmente digo, isto em termos técnicos, se no meu VO2, não tiver pelos menos 40% de Hóquei, não respiro, logo morro. Pedro é muito dificil dizer quais foram os melhores, é evidente que as vitórias que partilhei com jogadores de todas as camadas bem como com os Seleccionadores, foram bons, mas algumas derrotas também, porque com elas aprendi muito e só assim sou o que sou hoje, não gosto de perder, mas aceito as derrotas.
Há uma outra coisa que o hoquei me deu que não têm preço, mas é a maior fortuna que tenho, não sei se depois se tanto como a minha familia, pois sem a familia nunca tinha feito o que fiz, foi as amizades que tenho, entenda-se amigos, em todos os Continentes, mesmo o único que não conheço, a Ociânia, e isso Pedro não há nem haverá preço que pague este bem que o hoquei me deu.
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Pedro – Sei que és « uma enciclopédia » do Hoquei. Tens de certeza algumas « anedotas » vividas com as nossa seleçoes para nos contar ». Sabes que os apaixonados gostam sempre de ouvir historias de quem sabe. Não te importas de nos deixar aqui duas ou três ?
Victor - A anedota maior sou eu, mas como dizes, não nenhuma enciclopédia, mas felizmente convivi com algumas pessoas, essas sim autênticas enciclopédias da modalidade, nomes como : António Livramento, Fernando Adrião, Cristiano Pereira, Jorge Vicente, Francisco Velasco, Amadeu Bouçós, Fernando Cruzeiro, Jesus Correia, Vitor Hugo, José Querido e outros tantos nomes Grandes, como jogadores e Técnicos, mas há nomes menos conhecidos que para mim são figuras grandes da nossa modalidade, Mestre José Pedro Martins,que tu bem conheces, Prof. Jorge Lopes, Prof. António Gaspar, Prof. Luis Gouveia, Prof. Luis Sénica e tantos outros, com os quais aprendi muito do pouco que sei, o que não quer dizer que eles sabem pouco, se calhar o aluno é que não consegui aprender mais, mas acima de tudo, mais uma vez, além de Mestres e Prof. fazem o favor de ser meus amigos e eu amigo deles. Anedotas própriamente ditas, se calhar com alguma pena minha, não me recordo de nenhuma.
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Pedro – Quais são para ti, os principais valores que uma equipa de hóquei deve ter ?
Victor - O principal é ser mesmo equipa, pois o hoquei é uma modalidade colectiva, pena é que algumas pessoas pensam que acima deste valor, está o vedetismo e a vitória a qualquer preço. Volta a referir, ninguém gosta de perder, mas saber perder também é uma virtude, infelizmente hoje poucos pensam assim, se calhar ou não, está aqui alguns fracos resultados alcançados por alguns.
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Pedro – Pensas que esses valores são sempre respeitados ? Porquê ?
Victor - Não, não são, com bastante pena minha, pois esses valores só são atingidos com muito trabalho, e como refere o Mestre José Pedro Martins em muitas das suas intervenções, citando esta frase « o sucesso só vem antes do trabalho num único sitio, o dicionário, pois vem por ordem alfabetica, sem ser aí só depois do trabalha vem o sucesso ». O porquê do desrespeito destes valores, em minha opinião porque as pessoas hoje olham demasiado para o seu umbigo.
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Pedro – O que é que mudarias, para melhorar o hóquei em patins nacional e internacional ?
Victor - A única coisa que está mal no Hoquei os donos da Modalidade « Dirigentes » quer Nacionais quer Internacionais, felizmente não mudava todos, mas com bocadinho de boa vontade minha, talvez mudasse só 99%. Já agora deixa-me ser mais atrevido, que entreguem o Hoquei a quem é do Hoquei, e não a quem pensa o Hoquei como « cifroes ».
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Pedro – Além de ter convivido contigo em diversas ocasiões, tive também a honra de ouvir varias vezes a relatar jogos na Radio ou a comentar na Televisão. Que significado tinham ou têm para ti essas experiencias ?
Victor - Pedro, honra tive eu em te conhecer, mas o seu a seu dono, relatos é para quem sabe, e eu tenho pena mas não sei, comentários sim, ou se quiseres algumas « bacuradas », mas é o que sei fazer comentar. O Significado ? enorme pois não fossem essas experiências e não teria os conhecimentos que tenho e que já referi, mas o significado principal está no o que a Modalidade ganhou, com está minha experência/paixão, pois uma coisa é certa, não o digo por vaidade mas sim com muito orgulho, foi pela minha mão « entenda-se voz » que os escalões de juvenis, juniores e feminino são escutados na Rádio. Em Televisão fiz ulguns, poucos, em Séniores, nacionais e internacionais, mas mais uma vez fui o primeiro em 2003 no 1º. Mundial sub-20 em Montevideo, a comentar em Televisão sem ser em sénior. Volto a dizer que não refiro isto por vaidade, mas com orgulho, e que também com muito orgulho recebi em 2001, o galardão máximo atribuido á Comunicação Social, respeitante ao trabalho feito durante o ano de 2000 no Hoquei em Patins, o Trofeu « Serpa », extinto em 2004, espero que não acabem com mais nada, tendo pela frente mais dois candidatos a RTP e a RTP2. O que faço é o que sei ou que posso, mas uma coisa é certa, quando faço, faço com profissionalismo, pois para mim profissional não é pelo que ganha, mas sim pelo empenho em como o faz, e aí meus amigos, e inimigos, que me apontem o dedo, pois medo não tenho, nem telhados de vidro.
Eu sei que custa a muita gente admitir algumas falhas, eu tenho muitas, mas tenho outras coisas que não posso nem quero omitir, nesta altura quer queiram quer não a nivel de jornalista, principalmente Rádio, sou quem tem mais Campeonatos do Mundo e da Europa, mas atenção, em todos os escalões, e isso me faz sentir orgulhoso, mas nunca vaidoso, pois muitos e muitos fazem tanto, ou o mesmo que eu, e se não fazem mais e porque não podem e ninguém os apoia.
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Pedro – Na tua opinião, porque é que o Hoquei em patins não é Olimpico?
Victor - Pedro é a resposta mais fácil que me fazes, e passo a redundância, de mais fácil resposta, porque os donos do Hoquei em Patins não querem, ou não lhes interessa.
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Pedro – Achas que o poderá ser um dia? A teu ver, o que é que é preciso fazer para isso?...
Victor -
Não só acho como tenho a certeza, pois estes cegos, atenção eu digo cegos, não invisuais, porque cegos são os que não querem ver, é o caso dos primeiros, ou seja os “donos do Hóquei”.
Eu penso que se estes senhores fossem invisuais, e não cegos, com o avanço da Medicina pouco mais havia a fazer.
Assim penso que o que terá que ser feito é o que já disse, entreguem o Hóquei a quem é do Hóquei, e assim também a curto/médio prazo seremos Olímpicos. Além disto é saberem o que fazem, pois com um “calhamaço” de regras, que ninguém consegue conhecer, e quando digo ninguém é mesmo ninguém, nem Dirigentes, nem Treinadores, nem Árbitros, nem Jogadores, nem Comentadores e principalmente o Público, pois são eles o principal alvo para a progressão da Modalidade, e para podermos ser Olímpicos. Os itens exigidos pela carta Olímpica, o Hóquei tem, só que o poder, e poder financeiro é que faltam.
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Pedro – Como sabes, só temos 10 pistas cobertas na Suiça. O que é que te inspiram os últimos resultados das seleções Suiças a nível Internacional (n.d.r. 3° no Euro Juniors 2005, 2° no Euro Séniores 2006, 2° no Mundial Séniores 2007) ?
Victor - Já á alguns anos que eu, que pouco sei de Hóquei em Patins, venho a dizer para olharem para a Suíça, bem como para a França, e verem como estavam a trabalhar, mas isso dizia eu que não sei, mas agora toda a gente diz o mesmo, pois é lá vem a tal frase, queres sucesso, trabalha. Penso que para bom entendedor, estas palavras bastam.
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Pedro – Pensas que a Suiça mudou alguma coisa, com a minha chegada à seleção de Juniores entre 2000 e 2006 ? Em quê ?
Victor - Penso não, tenho a certeza, porque pessoas humildes, trabalhadoras, que não têm a pretensão de saber tudo e inclusivé pedem a quem sabe mais o seu auxilio, só podem ganhar com isso, é o tu caso e neste caso o da Suiça, em quê ? já está respondido acima.
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Pedro – Pensas que o Blog Patinslover, tem de alguma forma ajudado a divulgar o Hóquei em patins? Quais são os temas do blog que preferes ?
Victor - Outra vez, e chato, não penso tenho a certeza, e mais só tenho pena que além do teu, embora existam mais, não hajam muitos mais, pelo menos em todos os Países que têm, ou querem vir a ter Hoquei, pois aqui nestes Blogs é que fala do Hoquei com quem é do Hoquei, e não só mas também quem gosta, o que també é muito bem.
Em relação aos temas, gosto de todos, pois sei o trabalho que todos os temas dão, e como não egoista, quero que outros temas sejam debatidos e melhorados nos Blogs.
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Pedro – Que mensagem gostarías de deixar neste blog ?
Victor -
Patinslover, deixa-me continuar a ver as tuas noticias pelo menos até aos meus 150 anos, está bem!
Eu sei que estás a pensar! Só, mas ainda faltam pelo menos 49 anos, já é alguma coisa não?
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Pedro - Que outra pergunta gostavas que te tivesse colocado e qual tería sido a resposta ?
Victor - Gostava que me perguntasse o que pensam as outras pessoas do hóquei sobre mim.
A minha resposta seria: Digam sem medo nem cinismo o que pensam, mas não venho para os Blogs dizer o que lhes apetece sem se identificarem, que o digam, pois cada um é livre de fazer a avaliação que entender sobre outra pessoa, mas com coragem de se identificar, quem sabe até se eu mudaria algo que penso estar certo e esses senhores me ajudariam?
Se os corajosos o quiserem fazer, podem enviar a sua opinião ou critica, para “victoralmeida@portugalmail.com.
Como vês não tenho medo nem telhados de vidro.
Sabes Pedro eu sou como o Roberto Carlos, até na idade, “falem bem ou mal mas falem de mim” é sinal que tenho algum valor. Porque de quem não se conhece ou não tem algum valor, ninguém fala.
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Pedro - Obrigado Victor, pela tua entrevista.
Victor Almeida - Pedro eu é que te agradeço, e peço desculpas pela demora. E faço votos que continues a ser como és, com todos aqueles adjectivos que já citei atrás.
Desejos de muita sorte e muita força para continuares esta tua tarefa, que não é nada fácil. O que precisares de mim já sabes, os amigos são mesmo para as ocasiões…
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Pedro Antunes - Victor,
Quando começei a ler as tuas respostas, não consegui parar antes de ler tudo...
Valeu a pena esperar.
É uma grande honra ter um Amigo como tu. "és O MAXIMO" ;-)
Um grande OBRIGADO e um Grande abraço para ti.

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