Nome: Miguel Moreira;
Ano de nascimento: 1980;
Clube actual: Gabinete Actividade Desportiva da Universidade do Porto (Desporto Universitário);
Funções: Treinador e Seleccionador;
Clubes que já representou (enquanto treinador): Hóquei Clube do Marco, Hóquei Clube de Viseu e Juventude Pacense.
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Ano de nascimento: 1980;
Clube actual: Gabinete Actividade Desportiva da Universidade do Porto (Desporto Universitário);
Funções: Treinador e Seleccionador;
Clubes que já representou (enquanto treinador): Hóquei Clube do Marco, Hóquei Clube de Viseu e Juventude Pacense.
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Pedro Antunes – Bom dia Miguel, como é que vieste «aterrar» no Hóquei em Patins?
Miguel Moreira - Após os meus irmãos me terem oferecido um par de patins e um skate, encontrei um Professor de Educação Física, atleta de Hóquei em Patins, que me desafiou e/ou levou para o seu clube (infantis).
P.A. – Para que as pessoas te possam conhecer melhor, qual foi o teu percurso hoquistico, desde que começaste com este desporto?
M.M. - Como atleta, representei vários clubes. Iniciei em Paredes, passei por Lousada e Marco de Canavezes e, acabei por terminar a minha “curta carreira”, na localidade onde iniciei.
Enquanto treinador, representei o Hóquei Clube do Marco, o Hóquei Clube de Viseu, a Juventude Pacense e agora encontro-me na Associação Para o Desenvolvimento de Galegos – Penafiel (APDGPenafiel).
P.A. – Conta-nos por favor, como está actualmente o «Hóquei Universitário» e a sua importância para o hóquei nacional…
M.M. - Como deves de imaginar, o Hóquei Universitário tem uma imagem muito nefasta, que é necessário alterar aos poucos…
É muito complexo trabalhar neste contexto, não só pelas limitações estruturais e/ou logísticas, mas acima de tudo, pelos condicionalismos que determinados clubes colocam na utilização pontual dos seus atletas.
Ao início algumas pessoas ficaram surpreendidas com a nossa dinâmica, mas aos poucos, sinto que ganhamos o respeito de todos e fizemos com que o Campeonato Nacional Universitário fosse mais competitivo.
É urgente que a FADU, entidade que organiza as competições, seja mais eficaz e rigorosa, para que se possa dar um “salto qualitativo”.
P.A. – Que importância tem para ti o Hóquei em Patins e que tempo te ocupa durante a semana?
M.M. - Tem imensa importância…
Desde que a equipa da UP iniciou os trabalhos, os princípios de actuação foram sempre os mesmos, isto é, rigor, disciplina e ambição.
Embora seja “só” Desporto Universitário, exige-me imenso tempo, não só na realização do planeamento, como também na observação de atletas e gestão da logística (treinos e competições).
P.A. – Quais foram os melhores momentos que viveste no hóquei? Tens algumas «anedotas engraçadas», vividas no hóquei para nos contar?
M.M. - Os melhores momentos que vivi, estiveram associados às participações nos torneios 3x3 (jogador) e às conquistas que se seguem (treinador):
- Conquista do Campeonato Distrital de Seniores Feminino da Associação de Patinagem de Aveiro – Hóquei Clube de Viseu (enquanto treinador);
- Conquista do Campeonato Distrital de Juvenis da Associação de Patinagem do Porto – Juventude Pacense (enquanto treinador);
- Apuramento para a “Final Four” do Campeonato Nacional da II Divisão – Hóquei Clube de Viseu (enquanto treinador);
- Conquista do Campeonato Distrital de Juniores da Associação de Patinagem do Porto (enquanto treinador);
- Subida da equipa Sénior Masculina à II Divisão Nacional – Juventude Pacense (enquanto treinador); e,
- Participação e conquista do I Open do Campeonato Nacional Universitário em que participei – Universidade do Porto.
P.A. – Quais são para ti, os principais valores que uma equipa de hóquei deve ter?
M.M. - - Ambição;
- Amizade;
- Capacidades Volitivas (... ter força de vontade e capacidade de sofrer);
- Coerência;
- Competitividade (... ter mentalidade competitiva dentro e fora do grupo de trabalho);
- Dedicação;
- Disciplina;
- Disponibilidade;
- Educação;
- Empenho;
- Espírito de clube e de grupo;
- Frontalidade;
- Humildade;
- Respeito; e,
- Rigor.
P.A. – Quais são as maiores dificuldades, que encontras no Hóquei em Patins?
M.M. - Logísticas, sociais e culturais.
P.A. – Há alguma regra em particular, que mudarias para melhorar o hóquei em patins nacional e internacional?
M.M. - Sim, cartões e bloqueios.
P.A. – Quais foram as “personagens” do meio Hóquistico que te marcaram mais pela positiva?
M.M. - De uma forma geral, todas com as quais eu trabalhei, mas destaco os meus actuais amigos António Gomes (treinador) e Marques Pereira (dirigente).
P.A. – Concordas que, se pelo menos os jovens pudessem jogar com capacete (sem isso ser obrigatório), isso também poderia contribuir a uma maior afluência de miúdos para o Hóquei em Patins (HP)? Porquê?
M.M. - Não concordo minimamente.
Sem entrar em grandes pormenores, basta pensar que um dos principais factores pelos quais os jovens não aderem com facilidade ao HP, são razões do foro financeiro, a utilização do capacete ainda iria tornar o equipamento mais caro.
P.A. – Se eu te disser que só temos 10 pistas cobertas na Suíça e menos de 1000 praticantes, o que é que te inspiram os grandes resultados das selecções Suíças a nível Internacional (3° no Euro Júnior 2005, 2° no Euro Seniores 2006, 2° no Mundial Seniores 2007)?
M.M. - Conheço perfeitamente a realidade Suíça, não só por ter estudado na UNIL e ter acompanhado a Riviera Chablais e a Juventus de Montreux, como também, por ter assistido a várias finais de Taça (masculino e feminino)!
P.A. – O que é que pensas deste Blog «Patinslover»?
M.M. - Muito interessante e/ou pertinente.
P.A. – Uma mensagem que gostarias de deixar…
M.M. - Gostaria de agradecer a realização desta entrevista e desejar-te muitas felicidades (a todos os níveis).
P.A. – Que outra pergunta gostavas que te tivesse colocado e qual teria sido a resposta?
Miguel Moreira - Nenhuma em especial!
Eventualmente, num outro contexto, gostaria de falar um pouco do meu novo Projecto Desportivo: APDGPenafiel.
Pedro Antunes - Então, será com muito prazer, que falaremos disso numa próxima ocasião. Obrigado pela tua participação e um grande abraço para ti.
Miguel Moreira - Após os meus irmãos me terem oferecido um par de patins e um skate, encontrei um Professor de Educação Física, atleta de Hóquei em Patins, que me desafiou e/ou levou para o seu clube (infantis).
P.A. – Para que as pessoas te possam conhecer melhor, qual foi o teu percurso hoquistico, desde que começaste com este desporto?
M.M. - Como atleta, representei vários clubes. Iniciei em Paredes, passei por Lousada e Marco de Canavezes e, acabei por terminar a minha “curta carreira”, na localidade onde iniciei.
Enquanto treinador, representei o Hóquei Clube do Marco, o Hóquei Clube de Viseu, a Juventude Pacense e agora encontro-me na Associação Para o Desenvolvimento de Galegos – Penafiel (APDGPenafiel).
P.A. – Conta-nos por favor, como está actualmente o «Hóquei Universitário» e a sua importância para o hóquei nacional…
M.M. - Como deves de imaginar, o Hóquei Universitário tem uma imagem muito nefasta, que é necessário alterar aos poucos…
É muito complexo trabalhar neste contexto, não só pelas limitações estruturais e/ou logísticas, mas acima de tudo, pelos condicionalismos que determinados clubes colocam na utilização pontual dos seus atletas.
Ao início algumas pessoas ficaram surpreendidas com a nossa dinâmica, mas aos poucos, sinto que ganhamos o respeito de todos e fizemos com que o Campeonato Nacional Universitário fosse mais competitivo.
É urgente que a FADU, entidade que organiza as competições, seja mais eficaz e rigorosa, para que se possa dar um “salto qualitativo”.
P.A. – Que importância tem para ti o Hóquei em Patins e que tempo te ocupa durante a semana?
M.M. - Tem imensa importância…
Desde que a equipa da UP iniciou os trabalhos, os princípios de actuação foram sempre os mesmos, isto é, rigor, disciplina e ambição.
Embora seja “só” Desporto Universitário, exige-me imenso tempo, não só na realização do planeamento, como também na observação de atletas e gestão da logística (treinos e competições).
P.A. – Quais foram os melhores momentos que viveste no hóquei? Tens algumas «anedotas engraçadas», vividas no hóquei para nos contar?
M.M. - Os melhores momentos que vivi, estiveram associados às participações nos torneios 3x3 (jogador) e às conquistas que se seguem (treinador):
- Conquista do Campeonato Distrital de Seniores Feminino da Associação de Patinagem de Aveiro – Hóquei Clube de Viseu (enquanto treinador);
- Conquista do Campeonato Distrital de Juvenis da Associação de Patinagem do Porto – Juventude Pacense (enquanto treinador);
- Apuramento para a “Final Four” do Campeonato Nacional da II Divisão – Hóquei Clube de Viseu (enquanto treinador);
- Conquista do Campeonato Distrital de Juniores da Associação de Patinagem do Porto (enquanto treinador);
- Subida da equipa Sénior Masculina à II Divisão Nacional – Juventude Pacense (enquanto treinador); e,
- Participação e conquista do I Open do Campeonato Nacional Universitário em que participei – Universidade do Porto.
P.A. – Quais são para ti, os principais valores que uma equipa de hóquei deve ter?
M.M. - - Ambição;
- Amizade;
- Capacidades Volitivas (... ter força de vontade e capacidade de sofrer);
- Coerência;
- Competitividade (... ter mentalidade competitiva dentro e fora do grupo de trabalho);
- Dedicação;
- Disciplina;
- Disponibilidade;
- Educação;
- Empenho;
- Espírito de clube e de grupo;
- Frontalidade;
- Humildade;
- Respeito; e,
- Rigor.
P.A. – Quais são as maiores dificuldades, que encontras no Hóquei em Patins?
M.M. - Logísticas, sociais e culturais.
P.A. – Há alguma regra em particular, que mudarias para melhorar o hóquei em patins nacional e internacional?
M.M. - Sim, cartões e bloqueios.
P.A. – Quais foram as “personagens” do meio Hóquistico que te marcaram mais pela positiva?
M.M. - De uma forma geral, todas com as quais eu trabalhei, mas destaco os meus actuais amigos António Gomes (treinador) e Marques Pereira (dirigente).
P.A. – Concordas que, se pelo menos os jovens pudessem jogar com capacete (sem isso ser obrigatório), isso também poderia contribuir a uma maior afluência de miúdos para o Hóquei em Patins (HP)? Porquê?
M.M. - Não concordo minimamente.
Sem entrar em grandes pormenores, basta pensar que um dos principais factores pelos quais os jovens não aderem com facilidade ao HP, são razões do foro financeiro, a utilização do capacete ainda iria tornar o equipamento mais caro.
P.A. – Se eu te disser que só temos 10 pistas cobertas na Suíça e menos de 1000 praticantes, o que é que te inspiram os grandes resultados das selecções Suíças a nível Internacional (3° no Euro Júnior 2005, 2° no Euro Seniores 2006, 2° no Mundial Seniores 2007)?
M.M. - Conheço perfeitamente a realidade Suíça, não só por ter estudado na UNIL e ter acompanhado a Riviera Chablais e a Juventus de Montreux, como também, por ter assistido a várias finais de Taça (masculino e feminino)!
P.A. – O que é que pensas deste Blog «Patinslover»?
M.M. - Muito interessante e/ou pertinente.
P.A. – Uma mensagem que gostarias de deixar…
M.M. - Gostaria de agradecer a realização desta entrevista e desejar-te muitas felicidades (a todos os níveis).
P.A. – Que outra pergunta gostavas que te tivesse colocado e qual teria sido a resposta?
Miguel Moreira - Nenhuma em especial!
Eventualmente, num outro contexto, gostaria de falar um pouco do meu novo Projecto Desportivo: APDGPenafiel.
Pedro Antunes - Então, será com muito prazer, que falaremos disso numa próxima ocasião. Obrigado pela tua participação e um grande abraço para ti.
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