Mediante um acordo de cooperação estabelecido recentemente entre a federação sul-africana de hóquei em patins e a sua congénere da Catalunha, chegaram a Joanesburo na segunda-feira dia 23.11.09, dois elementos pertencentes aos quadros técnicos da federação catalana, nomeadamente os senhores Jordi Camps e Josep Maria Barbera.
A finalidade da presença dos dois técnicos entre nós durante uma semana é precisamente para se inteirarem da situação do hóquei local, a fim de porem em prática um plano de acção em termos de cursos, massificação e a implementação de um plano estratégico em relação à nossa selecção sénior masculina em particular e todas as selecções em geral.
A finalidade da presença dos dois técnicos entre nós durante uma semana é precisamente para se inteirarem da situação do hóquei local, a fim de porem em prática um plano de acção em termos de cursos, massificação e a implementação de um plano estratégico em relação à nossa selecção sénior masculina em particular e todas as selecções em geral.
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NOVO CLUBE:
Temos mais uma colectividade portuguesa a praticar hóquei em patins. Trata-se de o Núcleo de Arte e Cultura que em principio inscreveu cinco equipas para a nova época (infantis, juvenis, juniores, seniores femininos e seniores). Por enquanto terão de jogar em casa alheia mas, já começaram com escavações e brevemente terão um rinque de patinagem próprio.
Apesar de ser uma situação positiva da parte do Núcleo e de a ideia já ter nascido há algum tempo, a maior parte dos atletas transitam da União Cultural Recreativa e Desportiva Portuguesa, cuja direcção criou um ambiente hóstil ao adoptar uma politica financeira absurda em relação à modalidade.
Esta atitude é uma indicação do interesse que têm em acabarem com o hóquei.
A direcção deu a entender logo após a tomada de posse que não queriam a modalidade na colectividade, alegando que o clube não podia suportar as despesas que o hóquei acarretava, e procederam com uma guerra psicológica, gradualmente implementando uma série de obstáculos a fim de desmoralizar os intervenientes para estes por seu lado acabarem por sair do clube.
Assim, a direcção não podia ser acusada de acabarem com o hóquei em patins naquele que foi o clube pioneiro da modalidade na África do Sul.
Houve perseveração por parte da secção, mas sempre que os requesitos impostos pela direcção eram cumpridos, a barra era subida, nao obstante todas as despesas inerentes a modalidade serem cobertas pelos atletas, pais, amigos, etc, nomeadamente, quotas e todo o equipamento, incluindo material mais a despesa feita no bar e restaurante nos dias de jogos, a direcção ainda exigia uma quantia acrescida astronómica.
Esta situação é o mesmo que alugar as instalações e assim sendo, em meu entender, equivale aos atletas não representarem a colectividade.
Para esta época mantêm-se duas equipas em representação da União porque se não, não receberiam o dinheiro de um patrocinio que aparentemente lhes foi oferecido para a modalidade.
Assim, a União fazer-se-há representar esta época por uma equipa de séniores e uma de infantis porque a nossa lei assim o obriga, ou seja, só pode haver séniores se houver infantis.
Eu vejo os clubes e associações portuguesas como extenções de Portugal, onde a função principal é atrair o maior número de portugueses e luso-descendentes possivel.
O hóquei em patins com um número elevado de praticantes luso-descendentes (uma média que ronda aproximadamente os 90%), é o veículo ideal para o fazer mas, pela situação que eu acima descrevi, não me parece que seja essa a intenção da presente direcção da União Cultural Recreativa e Desportiva Portuguesa.
VS
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Muito obrigado ao amigo Victor Século, pelo envio destas informações.
Grande abraço.
Pedro Antunes
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