Sporting Clube TOMAR - 1983/1984
De pé: Vasco Vaz, Batista, Vicente (Tó-bé), Mário Lages, F. Velasco, Prof. Marques e Sr. Pina Massagista. (Falta na foto o Mecânico Fernando).
De pé: Vasco Vaz, Batista, Vicente (Tó-bé), Mário Lages, F. Velasco, Prof. Marques e Sr. Pina Massagista. (Falta na foto o Mecânico Fernando).
1º plano: Capitolino, Bravo, Araújo e Honório.
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Sporting Clube TOMAR - 1984/1985
De pé: Enfº Ventura, Prof. Marques, Pereira da Silva, Carlos Cruz, Mário Rui, Gomes, Renato, F. Velasco
De pé: Enfº Ventura, Prof. Marques, Pereira da Silva, Carlos Cruz, Mário Rui, Gomes, Renato, F. Velasco
Agachados: Vasco Vaz, Bravo, Araújo e Capitolino.
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Cronica & Fotos de Francisco Velasco:
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Cronica & Fotos de Francisco Velasco:
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Caro Horácio Manuel Ferreira Honório
Fiquei muito sensibilizado com as tuas palavras, especialmente pela revelação do teu empenho extra-jogo, em tomares notas detalhadas da minha metodologia de treino. Mal podia imaginar que aquele atleta sereno e calado que caminhou comigo durante uns escassos meses, fosse daqueles que indaga e que não faz as coisas por fazer.
Guardo gratas recordações não só da equipa de que fizeste parte na época de 1983-1984 quando emparelhado com o Capitolino, formavam uma dupla de respeito, com forte potencial futuro, tu com a tua força e ele com a subtileza dum Liedson, (não admirando que acabasse como goleador nacional), como também da formação da época seguinte da qual já não fizeste parte.
A história da minha passagem por Tomar foi muito intensa e talvez venha a ser contada para memória futura, de modo a podermos separar o trigo do joio. Os meus arquivos ainda existem e é importante extrair deles todos os aspectos humanos dos atletas, razão fulcral de qualquer associação desportiva, em contraste com a manifesta desumanidade e oportunismo de quem os dirige.
Quero aqui deixar registado que os homens, feitos jogadores, que aparecem nestas fotografias, foram dos melhores que já encontrei na minha vida, quer desportiva quer pessoal. A sua total entrega surpreendeu-me, os seus níveis de educação e disciplina foram notáveis, apesar dos condicionalismos das suas vidas e das duras exigências dos treinos e dos jogos. Não me esqueço dos seus sacrifícios, do seu amor pelo hóquei, das suas necessidades económicas e até dramas pessoais. Vinham de todo o lado, de Lisboa, de Cascais, de Coimbra, de Abrantes, de Almeirim, de Sesimbra, de Turquel, de Santa Cita, etc., de carro, de boleia, de comboio, convergindo para representar um Clube cujos dirigentes traíram a sua missão na comunidade, que seria a de formar e promover a juventude da terra. Deleitaram-se outrossim, agarrados ao saco azul da praxe, a planear quem “contratar”, época após época, mesmo contra a opinião do treinador, como foi o meu caso, que pedi fossem os mesmos a transitar para a época seguinte. Obcecados pelo efémero “grande palco”, perderam o norte e ficaram formatados a defender as cores do Clube com atletas de outras origens.
Foi um enorme prazer conviver com eles, com o seu humor, não tivéssemos o poderoso Hulk, o Mário Rui, o poeta-cantor da nossa equipa. Foi marcante sofrer com eles, mas acima de tudo foi um grande privilégio e uma honra liderá-los. Tive sempre e ainda tenho muito respeito por estes jogadores. Antes de nos dispersarmos e isso sucedeu infelizmente bem cedo, porque projectos a médio ou longo prazo, nenhum clube tem apesar de os apregoar, tive uma prova concreta que eles me estimavam também. Foi num almoço que organizaram em Tomar, para o qual fui convidado quando já não era o treinador. Esteve o plantel inteiro, “atletas e grupo técnico”, que tido como um todo, são os que verdadeiramente fazem andar o desporto. Os outros, aqueles que todos anos se dedicam a destruir equipas e treinadores, primaram pela ausência e ainda bem… porque não fizeram lá falta aluma.
Caro Honório, olha bem para os teus companheiros nestas fotografias, onde só falta o inesquecível Jaimito. Eu concluo, com uma certa emoção, que foram Desportistas com D grande!
Um abraço por esses tempos.
Francisco Velasco
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Nota: Fico muito, muito feliz, por ver o meu pequeno Blog, ser um ponto de encontro e de discussão Aberta, Util e Educada, com cada vez mais e melhores supresas para muita a gente.
Obrigado a todos.
Pedro Antunes
Fiquei muito sensibilizado com as tuas palavras, especialmente pela revelação do teu empenho extra-jogo, em tomares notas detalhadas da minha metodologia de treino. Mal podia imaginar que aquele atleta sereno e calado que caminhou comigo durante uns escassos meses, fosse daqueles que indaga e que não faz as coisas por fazer.
Guardo gratas recordações não só da equipa de que fizeste parte na época de 1983-1984 quando emparelhado com o Capitolino, formavam uma dupla de respeito, com forte potencial futuro, tu com a tua força e ele com a subtileza dum Liedson, (não admirando que acabasse como goleador nacional), como também da formação da época seguinte da qual já não fizeste parte.
A história da minha passagem por Tomar foi muito intensa e talvez venha a ser contada para memória futura, de modo a podermos separar o trigo do joio. Os meus arquivos ainda existem e é importante extrair deles todos os aspectos humanos dos atletas, razão fulcral de qualquer associação desportiva, em contraste com a manifesta desumanidade e oportunismo de quem os dirige.
Quero aqui deixar registado que os homens, feitos jogadores, que aparecem nestas fotografias, foram dos melhores que já encontrei na minha vida, quer desportiva quer pessoal. A sua total entrega surpreendeu-me, os seus níveis de educação e disciplina foram notáveis, apesar dos condicionalismos das suas vidas e das duras exigências dos treinos e dos jogos. Não me esqueço dos seus sacrifícios, do seu amor pelo hóquei, das suas necessidades económicas e até dramas pessoais. Vinham de todo o lado, de Lisboa, de Cascais, de Coimbra, de Abrantes, de Almeirim, de Sesimbra, de Turquel, de Santa Cita, etc., de carro, de boleia, de comboio, convergindo para representar um Clube cujos dirigentes traíram a sua missão na comunidade, que seria a de formar e promover a juventude da terra. Deleitaram-se outrossim, agarrados ao saco azul da praxe, a planear quem “contratar”, época após época, mesmo contra a opinião do treinador, como foi o meu caso, que pedi fossem os mesmos a transitar para a época seguinte. Obcecados pelo efémero “grande palco”, perderam o norte e ficaram formatados a defender as cores do Clube com atletas de outras origens.
Foi um enorme prazer conviver com eles, com o seu humor, não tivéssemos o poderoso Hulk, o Mário Rui, o poeta-cantor da nossa equipa. Foi marcante sofrer com eles, mas acima de tudo foi um grande privilégio e uma honra liderá-los. Tive sempre e ainda tenho muito respeito por estes jogadores. Antes de nos dispersarmos e isso sucedeu infelizmente bem cedo, porque projectos a médio ou longo prazo, nenhum clube tem apesar de os apregoar, tive uma prova concreta que eles me estimavam também. Foi num almoço que organizaram em Tomar, para o qual fui convidado quando já não era o treinador. Esteve o plantel inteiro, “atletas e grupo técnico”, que tido como um todo, são os que verdadeiramente fazem andar o desporto. Os outros, aqueles que todos anos se dedicam a destruir equipas e treinadores, primaram pela ausência e ainda bem… porque não fizeram lá falta aluma.
Caro Honório, olha bem para os teus companheiros nestas fotografias, onde só falta o inesquecível Jaimito. Eu concluo, com uma certa emoção, que foram Desportistas com D grande!
Um abraço por esses tempos.
Francisco Velasco
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Nota: Fico muito, muito feliz, por ver o meu pequeno Blog, ser um ponto de encontro e de discussão Aberta, Util e Educada, com cada vez mais e melhores supresas para muita a gente.
Obrigado a todos.
Pedro Antunes
3 commentaires:
Caro Pedro.
Não é o Sr. Fernando (Mecânico) que está retratado na fotografia. É sim o Sr. Pina, profissional de farmácia e durante muitos anos massagista do SCT.
Quem não se lembra da sua famosa "murnhenha"?
Quero aqui deixar um abraço ao Francisco Velasco, pelos feitos que fez na altura em Tomar, os novos métodos aplicados nos treinos, que foram o culminar de grandes exibições, vistas por mim na altura era membro da claque do Sp. Tomar " Leões de Tomar ", claque essa que acompanhou o Sp. Tomar durante muitos anos e na altura era considerada uma das melhores a nível nacional. Era optimo ver aquelas equipas jogar, nomeadamente, o Mário Rui pela sua raça, O Mário Lajes pela sua técnica, O João Gomes (Pescador) um verdadeiro guerreiro ( lembro-me dele ter cortado um lance perigoso com a cabeça, ter saido para levar pontos na cabeça e ter regressado ao ringue para continuar o jogo. ), O Vasco Vaz tinha muita inteligência a jogar, O Grande Capitolino muito oportuno e um excelente goleador, foi pena nunca ter ido à Selecção A ( Eramos da província ), O Honório era um malabarista, rápido e fazia uma excelente dupla com o Capitolino( Dupla mais rápida, considerada na 1ª Divisão ), O Jaimito um verdadeiro jogador com amor à camisola ( como se costuma dizer ). O Araujo um excelente G.R. Os outros me desculpem não fazer notas, mas estão na minha memória como adepto e um verdadeiro amante da modalidade. Foi pena o Honório não ter vingado como treinador na Juventude Ouriense, mas as vezes os excelentes jogadores não vingam como treinadores. De qualquer forma deixo aqui um abraço a todos os jogadores da altura, bem como ao seu técnico Francisco Velasco.
Um abraço,
Nunão
Lembro-me do "verga a mola", nos anos 70. Eu era miudo mas lembro-me de dizerem que chorava sempre que o Sp. Tomar perdia.
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