Entrevista com José Henrique Farinha, Vice-presidente da Associação de Patinagem do Ribatejo.
Este grande senhor, de quem guardo excelentes recordações, foi meu treinador nos juniores e meu colega de equipa nos séniores do C.D. Torres Novas até 1985.
Pedro – Há quanto tempo estás a colaborar com a APR ?
Farinha – Estamos no n/ segundo ano de um mandato de quatro.
Pedro – Nos últimos 2 anos, o Ribatejo organizou várias competições de alto nível. Como é que isso foi possível ?
Farinha – É verdade.Só foi possível realizá-las no Ribatejo, porque existiu muito trabalho e muita preseverança por parte da Associação junto da Federação, no sentido de dar as garantias necessárias de que tínhamos “Know-how” suficiente para podermos organizar com sucesso estes eventos. O que veio a acontecer.
È necessário referir, que foi fundamental o apoio que recebemos das Câmaras do Entroncamento, Almeirim e Torres Novas.
Pedro – Já sentes alguma mais valia no hóquei Ribatejano, depois desses eventos ?
Farinha – Este investimento que fazemos na qualidade dos espectáculos de hóquei, tem não só um objectivo de curto prazo, mas também de médio e longo prazo. Além deste tipo de eventos, queremos articular com Câmaras, Clubes, Escolas, etc, no sentido de criar condições e incentivar à prática da Patinagem (Hóquei em Patins, Patinagem e Corridas de Patins), pois a aposta correcta tem que passar pela formação.
Pedro – E em Torres Novas, quais são os planos de futuro?
Farinha – Relativamente ao hóquei em Torres Novas, neste momento já existe a Patinagem e, julgo que apesar de não ser fácil, vamos concerteza e em colaboração com as entidades locais (Clube, Câmara ), fazer com que o hóquei em Patins volte a ser uma realidade.
Pedro – É com muita alegria que relembro o tempo em que jogáva-mos juntos no Torres Novas. Quais foram os melhores momentos que passas-te como jogador ?
Farinha – São muitos e bons, mas costumo dizer que apesar do mau feitio que tinha, consegui momentos de convívio espectaculares e amizades que ainda hoje duram. Além disso, se não fosse o hóquei, hoje, ninguém fazia ideia de quem era o Farinha, era mais um cidadão anónimo que passava por esta vida, completamente despercebido.
Pedro – E os piores ?
Farinha – Apaguei-os do disco rigido, só me lembro das coisas boas.
Pedro – Lembro-me também, do tempo em que eras meu treinador quando jogava nos juniores do Torres Novas. Como é que te veio a idéia de nos dar a Táctica em cuecas no jogo que ganhamos em Castro Verde (risos)?
Farinha – Foi uma brincadeira, no entanto serviu para prender a v/ atenção e furar a rotina daqueles minutos que antecedem a competição, aliviando o stress, de forma a que a mensagem que queria passar fosse bem interiorizada.
Pedro – Para ti, o que é que se pode fazer, para que o Hóquei Português volte a ter a atenção dos « Médias » ?
Farinha – Investir, investir, investir…investir na mudança, investir na qualidade e na excelência, investir na melhoria dos meios, investir na formação, enfim investir na adequação à realidade dum mundo globalizado e em constante mutação.
Pedro – Que mensagem gostavas de deixar, para terminar esta entrevista ?
Farinha – Não gosto de cair em lugares comuns, mas gostaria de alertar para o perigo real, que a modalidade corre, se eventualmente, não se fizer alguma coisa, para contrariar esta tendência de perca de protagonismo, relativamente a outras modalidades.
Obrigado Farinha, por tudo o que tens feito pelo hóquei na nossa região.
Brevemente estaremos juntos, para um treinozinho de « Velhotes »
Este grande senhor, de quem guardo excelentes recordações, foi meu treinador nos juniores e meu colega de equipa nos séniores do C.D. Torres Novas até 1985.
Pedro – Há quanto tempo estás a colaborar com a APR ?
Farinha – Estamos no n/ segundo ano de um mandato de quatro.
Pedro – Nos últimos 2 anos, o Ribatejo organizou várias competições de alto nível. Como é que isso foi possível ?
Farinha – É verdade.Só foi possível realizá-las no Ribatejo, porque existiu muito trabalho e muita preseverança por parte da Associação junto da Federação, no sentido de dar as garantias necessárias de que tínhamos “Know-how” suficiente para podermos organizar com sucesso estes eventos. O que veio a acontecer.
È necessário referir, que foi fundamental o apoio que recebemos das Câmaras do Entroncamento, Almeirim e Torres Novas.
Pedro – Já sentes alguma mais valia no hóquei Ribatejano, depois desses eventos ?
Farinha – Este investimento que fazemos na qualidade dos espectáculos de hóquei, tem não só um objectivo de curto prazo, mas também de médio e longo prazo. Além deste tipo de eventos, queremos articular com Câmaras, Clubes, Escolas, etc, no sentido de criar condições e incentivar à prática da Patinagem (Hóquei em Patins, Patinagem e Corridas de Patins), pois a aposta correcta tem que passar pela formação.
Pedro – E em Torres Novas, quais são os planos de futuro?
Farinha – Relativamente ao hóquei em Torres Novas, neste momento já existe a Patinagem e, julgo que apesar de não ser fácil, vamos concerteza e em colaboração com as entidades locais (Clube, Câmara ), fazer com que o hóquei em Patins volte a ser uma realidade.
Pedro – É com muita alegria que relembro o tempo em que jogáva-mos juntos no Torres Novas. Quais foram os melhores momentos que passas-te como jogador ?
Farinha – São muitos e bons, mas costumo dizer que apesar do mau feitio que tinha, consegui momentos de convívio espectaculares e amizades que ainda hoje duram. Além disso, se não fosse o hóquei, hoje, ninguém fazia ideia de quem era o Farinha, era mais um cidadão anónimo que passava por esta vida, completamente despercebido.
Pedro – E os piores ?
Farinha – Apaguei-os do disco rigido, só me lembro das coisas boas.
Pedro – Lembro-me também, do tempo em que eras meu treinador quando jogava nos juniores do Torres Novas. Como é que te veio a idéia de nos dar a Táctica em cuecas no jogo que ganhamos em Castro Verde (risos)?
Farinha – Foi uma brincadeira, no entanto serviu para prender a v/ atenção e furar a rotina daqueles minutos que antecedem a competição, aliviando o stress, de forma a que a mensagem que queria passar fosse bem interiorizada.
Pedro – Para ti, o que é que se pode fazer, para que o Hóquei Português volte a ter a atenção dos « Médias » ?
Farinha – Investir, investir, investir…investir na mudança, investir na qualidade e na excelência, investir na melhoria dos meios, investir na formação, enfim investir na adequação à realidade dum mundo globalizado e em constante mutação.
Pedro – Que mensagem gostavas de deixar, para terminar esta entrevista ?
Farinha – Não gosto de cair em lugares comuns, mas gostaria de alertar para o perigo real, que a modalidade corre, se eventualmente, não se fizer alguma coisa, para contrariar esta tendência de perca de protagonismo, relativamente a outras modalidades.
Obrigado Farinha, por tudo o que tens feito pelo hóquei na nossa região.
Brevemente estaremos juntos, para um treinozinho de « Velhotes »
;-)
Um abraço.
Pedro Antunes.
Um abraço.
Pedro Antunes.
3 commentaires:
Meu amigo Farinha
Um grande abraço.
Jorge Oliveira
visita www.patinsdalinha.com
5 anos passaram sobre a entrevista e a foto. Recordo com saudade esse e tantos outros bons momentos que passamos juntos e infelizmente não são mais possiveis.
O José Farinha está sempre presente quando falamos de Torres Novas, de hoquei ou de amizade.
Um grande abraço para ti Nuno
O amigo J.Pedro
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