25.02.04: Benfica 2 - Porto 3:
Tiro no pé anula esperança
"Um autogolo de Carlitos a 11 minutos do fim anulou a vantagem (2-1) e foi um rude golpe psicológico para os encarnados, que nunca mais se encontraram "
M.P.C. - in: Jornal o Jogo (25.04.07)
Nem o fantástico público que encheu o pavilhão conseguiu empurrar o Benfica para a vitória. O jogo começou lento, com ambas as equipas a estudarem-se mutuamente, escasseando os remates à baliza. Mas o golo de Reinaldo Ventura que deu a vantagem aos portistas, após os sete minutos de jogo, obrigou os da casa a intensificar o jogo ofensivo. E em quatro minutos o Benfica dispôs de quatro boas ocasiões contra uma do FC Porto, a última das quais um livre directo desperdiçado por Velasquez a 10 minutos do intervalo. Era uma fase de claro ascendente encarnado, que obrigou o campeão a recorrer muitas vezes à falta, levando o árbitro a exibir por algumas vezes o cartão. E 30 segundos depois de Velasquez atirar à trave, o Benfica empatou merecidamente a um minuto do intervalo, num remate à meia volta de Vítor Hugo.
Na segunda parte, o Benfica marca o segundo golo aos quatro minutos, de novo com Vítor Hugo a assistir Ricardo Barreiros para este facturar. Era o mote para um período de jogo em ritmo elevado com ocasiões para ambos, e em que o Benfica poderia ter arrumado o jogo nomeadamente em três ocasiões, quando Vitor Hugo e Ricardo Barreiros falharam por duas vezes, só com Edo Bosch pela frente... E a 11 minutos do fim, deu-se o fatal autogolo que deu início à vitória portista. Moralizados, os portistas ganharam um ascendente, que foi materializado por Pedro Gil a seis minutos do fim.
Carlos Dantas - "Muitas ofertas" - M.P.C.
"Era essencial ganhar, mas descontrolámo-nos emocionalmente. Temos que ser mais fortes mentalmente. Tínhamos o jogo absolutamente controlado a partir do 2-1, e depois tivemos duas ou três ocasiões só com o Bosch pela frente, mas não aproveitámos. E nunca vi um autogolo como este. Com tantas ofertas, a equipa foi-se abaixo. Agradeço ao público que nos deu um apoio fantástico. E a segurança esteve muito bem, já que eles puderam estacionar o autocarro em frente ao estádio, coisa que não conseguimos fazer lá".
"Um autogolo de Carlitos a 11 minutos do fim anulou a vantagem (2-1) e foi um rude golpe psicológico para os encarnados, que nunca mais se encontraram "
M.P.C. - in: Jornal o Jogo (25.04.07)
Nem o fantástico público que encheu o pavilhão conseguiu empurrar o Benfica para a vitória. O jogo começou lento, com ambas as equipas a estudarem-se mutuamente, escasseando os remates à baliza. Mas o golo de Reinaldo Ventura que deu a vantagem aos portistas, após os sete minutos de jogo, obrigou os da casa a intensificar o jogo ofensivo. E em quatro minutos o Benfica dispôs de quatro boas ocasiões contra uma do FC Porto, a última das quais um livre directo desperdiçado por Velasquez a 10 minutos do intervalo. Era uma fase de claro ascendente encarnado, que obrigou o campeão a recorrer muitas vezes à falta, levando o árbitro a exibir por algumas vezes o cartão. E 30 segundos depois de Velasquez atirar à trave, o Benfica empatou merecidamente a um minuto do intervalo, num remate à meia volta de Vítor Hugo.
Na segunda parte, o Benfica marca o segundo golo aos quatro minutos, de novo com Vítor Hugo a assistir Ricardo Barreiros para este facturar. Era o mote para um período de jogo em ritmo elevado com ocasiões para ambos, e em que o Benfica poderia ter arrumado o jogo nomeadamente em três ocasiões, quando Vitor Hugo e Ricardo Barreiros falharam por duas vezes, só com Edo Bosch pela frente... E a 11 minutos do fim, deu-se o fatal autogolo que deu início à vitória portista. Moralizados, os portistas ganharam um ascendente, que foi materializado por Pedro Gil a seis minutos do fim.
Carlos Dantas - "Muitas ofertas" - M.P.C."Era essencial ganhar, mas descontrolámo-nos emocionalmente. Temos que ser mais fortes mentalmente. Tínhamos o jogo absolutamente controlado a partir do 2-1, e depois tivemos duas ou três ocasiões só com o Bosch pela frente, mas não aproveitámos. E nunca vi um autogolo como este. Com tantas ofertas, a equipa foi-se abaixo. Agradeço ao público que nos deu um apoio fantástico. E a segurança esteve muito bem, já que eles puderam estacionar o autocarro em frente ao estádio, coisa que não conseguimos fazer lá".
Franklim Pais - "Grande desgaste" - M.P.C .JPG)
"Dedico a vitória à nossa claque dos SuperDragões que ,,impedida de vir ao pavilhão. Esta era mais uma final, que resultou em mais um grande jogo. Demos mais um passo no sentido de atingir o objectivo final, mas ainda falta um jogo, portanto ainda não ganhámos nada. Há um grande desgaste em alguns jogadores e o Reinaldo Ventura por exemplo, tem problemas físicos derivados de uma época sobrecarregada de jogos. Mas vamos tentar melhorar no aspecto físico".
A Figura - Edo Bosch - "Seguro de vida"
Revela-se como um dos melhores guardiões da actualidade. Nas fases de maior assédio encarnado, foi ele o seguro de vida do campeão, ao efectuar paradas decisivas para a vitória. Destaque para três defesas na segunda parte, impedindo que jogadores do Benfica, isolados, atirassem a contar.
Claque portista impedida de chegar à Luz
Mais de uma centena de adeptos do FC Porto - uns em autocarro, outros em viatura própria - foram barrados na chegada à portagem de Alverca pela Polícia, com esta a argumentar que não estariam reunidas as condições de segurança para assistirem ao jogo no pavilhão da Luz. Ali mesmo, foram forçados a inverter o sentido da marcha, de regresso ao Porto. Assim se desfez a intenção de estes entusiastas apoiarem a equipa portista, isto apesar de muitos deles já terem os bilhetes para o clássico onde o pentacampeão podia dar um importante passo para a conquista de mais um título nacional, como veio a suceder.
Há "negra" em Barcelos
No apuramento do terceiro classificado, a Oliveirense deslizou em casa com o Barcelos, forçando o terceiro jogo desta eliminatória, a realizar no próximo sábado, no Minho. Depois de no primeiro jogo os oliveirenses terem surpreendido o anfitrião, a situação inverteu-se. Já em Vale de Cambra, o Candelária resolveu a eliminatória, com mais uma vitória ante a equipa local, despedindo-se deste Nacional no sétimo lugar.
In: http://www.ojogo.pt/23-64/artigo628016.asp
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"Dedico a vitória à nossa claque dos SuperDragões que ,,impedida de vir ao pavilhão. Esta era mais uma final, que resultou em mais um grande jogo. Demos mais um passo no sentido de atingir o objectivo final, mas ainda falta um jogo, portanto ainda não ganhámos nada. Há um grande desgaste em alguns jogadores e o Reinaldo Ventura por exemplo, tem problemas físicos derivados de uma época sobrecarregada de jogos. Mas vamos tentar melhorar no aspecto físico".
A Figura - Edo Bosch - "Seguro de vida"
Revela-se como um dos melhores guardiões da actualidade. Nas fases de maior assédio encarnado, foi ele o seguro de vida do campeão, ao efectuar paradas decisivas para a vitória. Destaque para três defesas na segunda parte, impedindo que jogadores do Benfica, isolados, atirassem a contar.
Claque portista impedida de chegar à Luz
Mais de uma centena de adeptos do FC Porto - uns em autocarro, outros em viatura própria - foram barrados na chegada à portagem de Alverca pela Polícia, com esta a argumentar que não estariam reunidas as condições de segurança para assistirem ao jogo no pavilhão da Luz. Ali mesmo, foram forçados a inverter o sentido da marcha, de regresso ao Porto. Assim se desfez a intenção de estes entusiastas apoiarem a equipa portista, isto apesar de muitos deles já terem os bilhetes para o clássico onde o pentacampeão podia dar um importante passo para a conquista de mais um título nacional, como veio a suceder.
Há "negra" em BarcelosNo apuramento do terceiro classificado, a Oliveirense deslizou em casa com o Barcelos, forçando o terceiro jogo desta eliminatória, a realizar no próximo sábado, no Minho. Depois de no primeiro jogo os oliveirenses terem surpreendido o anfitrião, a situação inverteu-se. Já em Vale de Cambra, o Candelária resolveu a eliminatória, com mais uma vitória ante a equipa local, despedindo-se deste Nacional no sétimo lugar.
In: http://www.ojogo.pt/23-64/artigo628016.asp
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