24 septembre 2011

A BOLA: «Portugal falha em termos mentais» - Rui Neto

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«Portugal falha em termos mentais» - Rui Neto
Por Carlos Pereira Santos

Seleccionador Rui Neto sublinha que a Espanha não é imbatível. Quer levar a Selecção à conquista do título no Mundial.

A 40.ª edição do Campeonato do Mundo de hóquei em patins começa amanhã na cidade de San Juan, a capital argentina do hóquei em patins que acolhe o evento pela quinta vez. Espanha e Chile abrem a competição na primeira ronda do Grupo A, às 21 horas locais - mais quatro em Portugal, ou seja, já na madrugada de domingo -, data em que Portugal defronta Angola na jornada inaugural do Grupo C, série que ainda inclui Moçambique e os EUA.

A Selecção Nacional joga a fase de grupos sempre à mesma hora - 20.30 portuguesas -, com a RTP2 a garantir as transmissões de todos os encontros da turma nacional. Uma competição que se realiza no majestoso e remodelado Pavilhão Aldo Cantoni, com capacidade para sete mil hinchas e no qual se espera um ambiente absolutamente infernal
O mínimo a que Portugal pode aspirar é a conquista do título que lhe foge desde a edição de 2003, ano em que subiu ao primeiro lugar do pódio no Mundial disputado em Oliveira de Azeméis. Depois seguiu-se uma incontestada hegemonia da Espanha nas três edições seguintes - 2005, 2007 e 2009 -, facto que torna ainda mais premente a necessidade da Selecção Nacional quebrar a hegemonia da armada espanhola. «O título não fugirá ao trio formado por Portugal, Espanha e Argentina, embora a Itália, que surge em San Juan reforçada com o regresso de antigos hoquistas, também tenha uma importante palavra a dizer», analisou o seleccionador Rui Neto.

O técnico português considera que, na actualidade, não existem diferenças vincadas entre Espanha e Portugal. E explica porque é que o título tem escapado à Selecção Nacional nos últimos três campeonatos do Mundo. «Nos aspectos técnicos e físicos não existem diferenças entre as duas selecções. O problema é que Portugal tem falhado em termos mentais. Na hora das decisões tem faltado sempre qualquer coisa. É uma questão psicológica. A Espanha não é imbatível, mas o élan de vitória tem dado aos seus jogadores uma maior confiança quando chegam as finais. E eles aí não costumam quebrar. Antes pelo contrário, parece que ficam ainda mais fortes...»

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