24 août 2013

"Taça Zé Du" : 22 - 24.08.2013 Malange (Angola Campeon) - Infos & TV

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Foto 2013 - com Pedro Azevedo, "Mister Hoquei" em Angola
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12° "Taça Zé Du" (em Angola) : 22 - 28.08.2013



22.08.2013:

16h00 : H.C. Liceo Coinasa 5-0 Andes Talleres

18h00 : Angola 2-1 Brasil - Directo TPA 
- a partir das 17h45 (Suisse = 18h45)



23.08.2013:

16h00 : Brasil 4-5 H.C. Coinasa Liceo - Vitoria no prolongamento

18h00 : Angola 5-2 Andes Talleres - TPA TV

Tudo indica que vamos ter um bom Brasil no Mundial.


24.08.2013:

16h00 : Andes Talleres 5-4 Brasil - Vitoria no prolongamento
18h00 : Angola 3-0 H.C. Coinasa Liceo - TPA TV
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ANGOLA CAMPEON. 
E no bom caminho para o Mundial :-) 
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Nota: Liceo sem Josep Lamas, Toni Perez & Jordi Bargallo.
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Artigo Angola Press:
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24 Agosto de 2013 | 23h24 - Atualizado em 25 Agosto de 2013 | 12h41

Angola mostra carácter e vence Liceu de la Corunha

Malanje - Uma equipa já com sinais evidentes de entrosamento e jogo colectivo permitiu à selecção nacional vencer o Liceu da Corunha de Espanha de forma clara (3-0) e revalidar o troféu José Eduardo dos Santos em hóquei em patins.

Com o seu habitual “cinco” base – Tiago, Kirro, Centeno, João Pinto e Johe -, o conjunto angolano suportou o impecto ofensivo que os espanhóis tentaram impor, com uma defesa muito coesa e com saídas rápidas para o atraque.
Num jogo muito inteligente e com os dois lados a apresentarem cautelas, face á valia dos oponentes, foi mais forte a coesão dos angolanos, numa partida que teve incidentes na ponta final entre jogadores, o que custou a expulsão de dois espanhóis e André Centeno de Angola.
A velocidade imposta pelos anfitriões foi a estratégia escolhida para o desgaste do adversário, devido ao facto de na véspera o Liceu ter jogado um tempo extra para superar o Brasil por 5-4, tendo recuperado de uma desvantagem de 1-3.
Apesar disso, os visitantes entraram a seu estilo e deixaram patente por que são uma equipa de topo na Europa. Aos oito minutos, de jogo o guarda-redes Tiago começou a ser testado, ao corresponder com uma defesa importante. Em resposta Kirro acerta um remate no poste da baliza do Liceu.
Estavam equilibradas as coisas, muito por o “capitão” Johe estar algo desastrado a perder bolas repetidas vezes. O seleccionador Orlando Graça, apercebendo-se disso, retirou-o da partida aos 10 minutos, entrando para o seu lugar um “suplente de luxo” – Martin Payero.
Tal como nas ocasiões anteriores, a equipa ganhou maior consistência ofensiva e começou a rematar mais, enquanto na defesa mantinha a concentração. Ainda assim, o poste da baliza de Tiago entrou em cena para travar um remate espanhol a nove minutos do intervalo.
Com o público a interagir incentivando a os anfitriões, Payero desferiu aos 19 minutos um remate que deu a ilusão de golo, mas a ovação do público foi frustrada. A apurada técnica e experiência dos jogadores do Liceu encontraram um forte opositor, pois em três ocaisiões nos dois minutos finais, Tiago Sousa negou-lhes o golo e “segurou" o nulo ao intervalo.
Se no primeiro tempo a tensão era evidentes em ambas as partes,  no reatamento com Payero no “cinco”, o nervosismo à flor da pele levou ao primeiro incidente, com dois jogadores a tentarem agredir-se na sequencia de um lance, o que lhes custou a suspensão com cartão azul. João Pinto por Angola e Lopez pela Espanha foram os punidos.
A história do jogo, no entanto, começou a ser escrita quando Orlando Graça insistiu no seu capitão. Johe entrou e ganhou uma falta perto da baliza contrária. Na sequência deste lance, Angola inaugurou o marcador, quando eram decorridos 28 minutos de jogo. E o autor foi “um dos suspeitos de costume”: Johe.
O Pavilhão Palanca Negra Gigante agitou-se de emoção e o público e os cerca de três mil pessoas pareciam respiraram de alívio. Angola ganhou mais confiança na proporção inversa que o Liceu afrouxou o andamento por evidente desgaste físico. Nos últimos dez minutos, o domínio de Angola tornou-se mais claro com Tiago a garantir confiança com paradas importantes e no ataque Payero e João Pinto a “infernizarem”  o adversário.
Na sequência dessa pressão, João Pinto apontou aos 44 minutos o golo que, ainda que sem o dizer, todo o pavilhão esperava.  Estava assegurado o título, mas ainda faltavam cerca de seis minutos. Estes foram quezilentos e com registo de mais cartões azuis.
Retomado o jogo, João Pinto “facturou” pela segunda vez a dois minutos do fim e a festa era definitivamente angolana.
Com a prestação de hoje, a selecção nacional, embora ainda sem peça influente por lesão (Big), já parece caracterizada e homogénea. Dir-se-ia, quase pronta para o Campeonato do mundo de hóquei em patins de Setembro.

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